segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Rio de agosto.


Me sinto na saidera. Aquele momento último, aquele momento antes do próximo, aquele momento que aguardo.
Tô mais lá que cá. Tomo lá.
Cada mão levada até o copo é um suspiro bom, e se chama tempo.
Hoje queria levar um caldo do passado, queria que ele viesse e engolisse meses, muitos meses.
Quero uma grande ressaca, uma maré cheia, um naufrágio.
Quero me sentir em outra cama, em outro chão, em outra mão.

Hoje, meu amor, eu quero você.
Hoje, meu amor, você está na beira do mar. 
Hoje, meu amor, darei um jeito de chegar.

Esperar, esperar, esperar.



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