quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ao em vez.

Não seguimos, voltamos.
Não calamos, gritamos.
E nesse meio tempo o ar preso fica.
E solto vai.

Rimos do que é dor.
Choramos do que é amor.

Detalhamos sono.
Escondemos desejos.

E reatamos, diariamente.

Com o mundo, com  o ego e com o imundo do prego.

E não há superfície que cicatrize.
Martelada fere o vértice de uma crise.

Tem muita vida nesse pedaço.
E eu não passo.