Não calamos, gritamos.
E nesse meio tempo o ar preso fica.
E solto vai.
Rimos do que é dor.
Choramos do que é amor.
Detalhamos sono.
Escondemos desejos.
E reatamos, diariamente.
Com o mundo, com o ego e com o imundo do prego.
E não há superfície que cicatrize.
Martelada fere o vértice de uma crise.
Tem muita vida nesse pedaço.
E eu não passo.